No best-seller do New York Times Boa e Louca, Rebecca Traister apresenta o poder transformador da raiva feminina em meio aos movimentos sociais revolucionários.

Como as pessoas nos percebem frequentemente está ligado ao nosso gênero.

Enquanto que os homens são esperados para serem líderes naturais e mandões, mulheres que exibem o mesmo comportamento assertivo podem ser caracterizadas como frias, mandonas ou exigentes demais.

Em face da adversidade, é esperado que uma mulher permaneça calma. Qualquer indicação de raiva rotula a mulher como 'muito sensível.'

Rebecca Traister é escritora da New York Magazine e The Cut.

Em Boa e Louca, publicado em 2018, Traister luta contra a narrativa tradicional de frustração feminina, mostrando como a raiva das mulheres liderou muitas das revoluções mais notáveis do mundo.

Através de análises históricas e anedotas pessoais, Traister faz uma imersão profunda em eventos contemporâneos, como o movimento #metoo e a eleição do presidente Donald Trump.

A autora destaca padrões duplos amplamente aceitos e como a raiva das mulheres muitas vezes levou a mudanças históricas monumentais.